quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Em defesa da enfermagem

 


 
Em Defesa da Enfermagem
 
Por Pedro de Jesus Silva
Presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ)
 
Que ninguém se deixe enganar pelo teor de reporta­gens investigativas que revelam detalhes negativos do dia a dia dos profissionais da Enfermagem - enfermei­ros, técnicos e auxiliares, categoria profissional que tra­balha muito, em carga horária tem acima do que pode suportar, e toda hora tem a própria dedicação colocada à prova.
 
 
E esses trabalhadores passam com louvor.
 
É preciso tomar cuidado com generalizações e atentar pa­ra o fato de que reportagens-denúncia devem servir ao aprimoramento da profissão, e não para manchar a honra dos profissionais como um todo.
 
O Conselho Regional de Enfermagem tem defendi­do a categoria com muita dedicação.
 
Não faltam inicia­tivas para pedir melhores condições de trabalho e quali­dade de vida. Muitas vezes, estas melhores condições de trabalho estão atreladas à busca por um melhor atendimento à população.
 
Afinal, um profissional can­sado pode não prestar um serviço adequado ao cida­dão.
 
Este é o ponto principal de nossas fiscalizações: im­pedir que más condições de trabalho afetem a qualida­de de vida do profissional e a qualidade do atendimen­to à população.
 
Temos lutado, inclusive no Congresso, pela aprova­ção da jornada de 30 horas semanais para a enferma­gem. Vale lembrar que só este ano já fizemos mais de 900 fiscalizações, com 39 fiscais concursados - sendo que, quando chegamos à direção do Coren, havia ape­nas 13 fiscais prontos.
 
Outra boa notícia é que há qua­tro novas subseções do conselho em ação no Estado do Rio, graças ao trabalho da atual junta interventora.
 
E com esta banca de 39 fiscais, já temos dezenas de denúncias feitas ao Ministério Público, muitas delas que já geraram ações civis públicas.
 
Ainda há muito que fazer. E vamos fazer.
 
A Enfermagem do Rio pode ter a certeza de que a categoria sempre será defendida nas mais diversas instâncias da vida pública.
 
É o papel que cabe a todo dirigente ou representante de classe.
 
Artigo publicado no Jornal O Dia em 15/10/2011
 
 
             
 

 

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