quinta-feira, 7 de abril de 2011

Seminário discute saúde do homem

A cultura do homem não cuidar de sua saúde foi o mote para que o Grupo de Trabalho da Saúde do Homem da SESAP realizasse o Seminário de Implantação do Programa Saúde do Homem, tendo como público alvo secretários municipais de saúde e coordenadores da atenção básica. O evento aconteceu ontem, de 8h às 12h, no auditório da II Unidade Regional de Saúde (URSAP).


O projeto terá cinco fases compostas pela implantação, promoção da saúde, informação e comunicação, qualificação de profissionais, avaliação e monitoramento. "O trabalho vai ser gradativo", explicou Hugo Mota.


De acordo com o urologista Masami Okamoto, de cada 100 homens entre 45 a 60 anos, seis têm câncer de próstata. "A doença afeta mais a raça regra. É preciso informar sobre a prevenção à doença e também quebrar o tabu em torno do exame de toque retal. É um exame moderno, simples, indolor e rápido. Os homens preferem fazer o exame de sangue ao de toque", afirmou.


Para ele, a sociedade é machista e a Sociedade Brasileira de Urologia tem tentado quebrar esse preconceito sobre o exame de toque retal com campanhas públicas de esclarecimento, com o apoio da mídia e das mulheres. "Precisamos alertar que o câncer de próstata tem cura quando descoberto em estágio inicial", disse Masami Okamoto.


O presidente da Sociedade de Urologia do RN e membro do Grupo de Trabalho da Saúde do Homem da SESAP, urologista Óscar Fernando Junqueira Jácome, explicou sobre a Política de Atenção Integral à Saúde do Homem. Ele destacou que os homens alegam que têm medo de que se descubram doenças. "Não praticam atividades física, utilizam mais álcool e outras drogas e não se cuidam", disse.


A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem foi instituída no âmbito do SUS pelo Ministério da Saúde em agosto de 2009 e tem como objetivo promover a mudança de paradigmas no que diz respeito à percepção da população masculina em relação ao cuidado com a sua saúde e à saúde de sua família.


De acordo com a gerente da II URSAP, Iranilde Oliveira Campos, é vital uma articulação entre os três níveis de governo, empresas, sindicatos, associações, ONGs e sociedade para efetivar a política de atenção integral à saúde do homem buscando romper as barreiras que impedem os homens de frequentar os serviços de saúde. "Isso é importante, uma vez que eles, por uma série de questões socioculturais, só procuram o serviço de saúde quando perderam sua capacidade de trabalho", finalizou

Fonte:Portal Cofen

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